Os dias tem sido de reconstrução e reestruturação.
Olhando bem pra dentro e tentando redescobrir em algum espaço perdido, a minha vontade de me jogar no trabalho.
Acho que estagnei e me encontro no ócio criativo. Nem as combinações (aquelas que a gente ama) tô conseguindo montar! 🙍
Eu sei! Eu sei... devagar e como num passe de mágica, as coisas voltam ao normal...
Mas o que será considerado normal, depois disso tudo?!
Estamos há exatos 100 dias em casa e sem esperança de retorno a rotina que estávamos acostumados. Todo aquele planejamento de final de ano, foi adiado pra quem sabe 2021 (e juro que vou chorar de alívio na virada do ano). As vezes rola uma sensação de sufocamento e uma necessidade quase louca de dar aquela surtada e jogar tudo pro alto e sair por aí...
Mas logo em seguida vem aquele sentimento de paz e de que tudo vai ficar bem novamente e que sairemos dessa, ilesos! Mas como sair ileso com tantas perdas?!
É como se fosse o diabinho e o anjinho... um de cada lado da cabeça!
Meu filho, sente saudades da rotina dele... escola, amigos, vovô, dinda... praia! Todos os dias ele me pede para ir pra qualquer um desses lugares e eu explico que quando o dodói que está la fora passar, a gente pode fazer o que ele quiser. Ele tem 3 anos e óbvio que não entende que ruptura foi essa na vida dele. Eu aos 44 não tô elaborando muito... sinto falta do meu pai! Cara, na hora que isso passar vou pegar o carro e partir pro Rio e abraçar muito ele! Sinto falta dos encontros com as amigas.... sinto falta dos abraços... quem me conhece sabe como eu gosto de abraçar! Sério! O abraço tá virando uma necessidade fisiológica pra mim... (não pira, Roberta)
Enquanto por aqui seguimos as orientações de isolamento, proteção e higienização (sério! cansa pra kct chegar do mercado e limpar cada embalagem e depois guardar), vejo pessoas que não estão nem aí...
E me pergunto, como assim?! Se depender delas a gente nunca mais retorna a nada... ficaremos presos nesse santuário que chamamos de casa.
Enfim...
É fato que as coisas mudaram... a forma de consumir mudou. A internet está bombando nas vendas, as feiras (antes presenciais) se apresentaram com um novo formato e nós empreendedores, precisamos nos adaptar a essa nova realidade. Precisamos trabalhar com as ferramentas que temos e ir sentindo como funciona e acompanhar as mudanças que são velozes.
É isso...
#ficaemcasa
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